Em coletiva de imprensa online realizada nesta quinta-feira (6) o secretário estadual de Saúde, André Longo, informou que 30 novas vagas de UTI pediátrica vão ser abertas em Pernambuco até junho.
Nesta quinta, o JC revelou que bebês com covid-19 estão à espera de leitos de UTI no Hospital Barão de Lucena, na Zona Oeste do Recife, unidade que é referência no atendimento a bebês e crianças com sintomas respiratórios. Sobre os quadros graves de covid-19 até os 9 anos, o Estado acumula 686 casos — 32 a mais, em comparação com o dia 5 de abril. Nessa data, eram 654 registros de quadros graves da doença — 22 a mais, em relação a 5 de março.
De acordo com o secretário, já foi aberto processo seletivo para atuação dos profissionais no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). “Até o final da próxima semana vamos colocar em operação mais 10 vagas em UTIs pediátricas no IMIP. Serão seis leitos para UTI pediátrica e quatro na UTI neonatal. Estamos no processo de seleção dos intensivistas que vão trabalhar (...) A grande dificuldade que temos encontrado hoje para montar novos leitos de terapia pediátrica tem sido com recursos humanos, mesmo quando se trata de instituições filantrópicas e privadas. Há um dificuldade [para encontrar] médicos intensivistas pediátricos”, detalhou André Longo.
Ainda segundo o secretário, a ampliação dos leitos irá se estender para o interior do Estado. “Para levar o cuidado especializado a todas as regiões do estado vamos abrir, ainda nesse mês e no mês que vem, 20 novos leitos gerais de UTI pediátrica e neonatal, sendo 10 no Hospital Regional de Ouricuri, com previsão para junho, e 10 na Maternidade Santa Maria, em Araripina, com previsão para maio", afirmou.
“Além disso, nas próximas semanas, novos 34 leitos, sendo 10 de UTI para adultos dedicados a covid-19 serão abertos na UPAE de Goiana, na Zona da Mata Norte", completou o secretário.
André Longo ainda reforçou que “a guerra contra a covid-19 não se ganha apenas com essa ampliação de leitos e a grande atuação dos profissionais de saúde nos hospitais". Ele reconhece que a medida salva vidas, mas disse que a prevenção ainda é a maneira mais adequada de controlar a pandemia, enquanto não há imunização de toda a população.
“Vamos usar a máscara corretamente, sempre que formos sair de casas, cobrindo a boca e o nariz, adotar o distanciamento social e sempre cuidar da higiene das mãos. O momento ainda é muito difícil e o vírus continua entre nós”, apontou.
Assista a coletiva:
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