Elon Musk anunciou, no sábado (27), que seu grupo SpaceX ativou o serviço de Internet via satélite Starlink na Ucrânia e que a empresa está enviando equipamentos para o país, em resposta a um telefonema do governo ucraniano.
"O serviço Starlink está em funcionamento. Outros terminais estão a caminho", declarou o presidente da Tesla e do grupo de astronáutica SpaceX, em sua conta no Twitter.
Starlink service is now active in Ukraine. More terminals en route. — Elon Musk (@elonmusk) February 26, 2022
Dez horas antes, o vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykhailo Fedorov, havia desafiado o bilionário na mesma rede social, pedindo-lhe que fornecesse à Ucrânia estações Starlink.
"Enquanto vocês estão tentando colonizar Marte, a Rússia está tentando ocupar a Ucrânia! Enquanto seus foguetes pousam com sucesso no espaço, mísseis russos atacarão civis ucranianos! Pedimos a vocês que forneçam à Ucrânia estações Starlink", tuitou Fedorov, que também é responsável pelo setor digital no governo ucraniano, no sábado à noite.
Ele também pediu a Elon Musk que incentive os "russos sãos" a se oporem a Putin.
Na sexta-feira, a SpaceX lançou uma segunda remessa de cerca de 50 satélites Starlink para oferecer conectividade à Internet a clientes do mundo todo. No sábado, não estava clara a capacidade dos usuários ucranianos de receber o serviço em seu território.
Na madrugada desta quinta-feira (24), tropas russas invadiram a Ucrânia. Na quarta-feira (23), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a invasão à Ucrânia — mesmo antes de acontecer — tinha como objetivo “desmilitarizar e desnazificar” a região que a Rússia considera independente.
A Ucrânia se tornou independente em 1991, quando a União Soviética foi dissolvida. Depois disso, o país procurou ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Essa aliança é formada, atualmente, por 30 países que se ajudam política e militarmente.
Após a Organização afirmar que pretendia adicionar a Ucrânia à sua aliança, Vladmir Putin afirmou que essa atitude representa uma "ameaça existencial à Rússia".
A partir disso, o presidente passou a considerar a Ucrânia como parte da Rússia e decidiu intervir militarmente para evitar a aliança da Ucrânia com a Otan.
O principal motivo da guerra na Ucrânia é que Putin considera a expansão da Otan como uma ameaça existencial.
Além disso, ele avalia como um "ato hostil" a possibilidade de a Ucrânia se juntar à aliança militar ocidental.
Outras razões do conflito estão relacionadas à península da Crimeia. Isso porque Moscou ocupou Crimeia em 2014 e, após protestos, o presidente ucraniano aliado de Moscou, Viktor Yanukovych, foi derrubado do poder.
Em seguida, a Rússia invadiu a região.
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