Os manifestantes que exigem a renúncia do presidente do Sri Lanka se negam a deixar o palácio presidencial neste domingo (10).
Isso ocorre depois da invasão da residência oficial no sábado (9), o que obrigou o chefe de Estado a fugir e prometer que deixará o poder durante a semana.
Os acontecimentos dramáticos de sábado foram o ponto máximo de uma onda de protestos no país, que fica na costa sul da Índia e enfrenta uma crise política e econômica sem precedentes, que os manifestantes atribuem ao governo do presidente Gotabaya Rajapaksa.
Centenas de milhares de pessoas se reuniram na capital, Colombo, para exigir que Rajapaksa assuma a responsabilidade pela escassez de remédios, alimentos e combustíveis, cenário que levou um país relativamente próspero ao cenário de caos.
O Sri Lanka, chamado também de República Democrática Socialista do Sri Lanka, é um país localizado no continente asiático, situado ao sul da Índia.
Banhado pelo oceano Índico, dispõe de clima tropical monçônico e relevo montanhoso no interior e suave na costa.
O Sri Lanka conta atualmente com 21,4 milhões de habitantes, dos quais somente 19% vivem nas cidades.
Por quase duas décadas, entre 1983 e 2009, o país esteve imerso em uma guerra civil que repercute principalmente nas esferas social e econômica até o presente.
Reflexo disso é a situação caótica vivida pela nação nesta semana. Depois de invadir o palácio presidencial, uma construção do período colonial, a multidão percorreu os ambientes luxuosos, várias pessoas pularam na piscina e vasculharam o guarda-roupa e os pertences de Rajapaksa.
As tropas atiraram para o alto para permitir a fuga do presidente. Rajapaksa embarcou em um navio da Marinha e foi levado para fora da ilha.
O presidente de 73 anos se recusava a deixar o poder, apesar da onda de violência que deixou vários mortos em maio e que motivou a renúncia de seu irmão, Mahinda Rajapaksa, que era o primeiro-ministro do país.
Mas Gotabaya Rajapaksa finalmente jogou a toalha. No sábado à noite, o presidente do Parlamento anunciou na televisão que, "para garantir uma transição pacífica, o presidente disse que apresentará sua renúncia em 13 de julho".
O gabinete de Rajapaksa, localizado à beira-mar, também foi tomado por manifestantes e outro grupo incendiou a residência do primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe, apesar de ele também ter anunciado sua renúncia.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram a multidão aplaudindo o incêndio, que aconteceu pouco depois de um ataque das forças de segurança contra jornalistas.
Com informações da AFP
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