Após grande expectativa da categoria, o novo piso salarial para os profissionais de enfermagem foi sancionado recentemente pelo Presidente da República. A medida acontece após intensa movimentação dos profissionais e pressão de setores da sociedade.
Porém, não é em todos os lugares que o aumento do salário de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras será cumprido. Entenda abaixo.
Com a aprovação do PL 2564/20, que torna o reajuste salarial de profissionais da enfermagem obrigatório, os novos valores ficam assim:
Mesmo com a aprovação, não são todas as instituições que vão cumprir com o pagamento. Na última sexta-feira, 12/8, o juiz da 17ª Vara Federal Cível de Minas Gerais, Pedro Pereira Pimenta, atendeu ao pedido da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte.
A instituição alega onerosidade excessiva e imprevisível para não ser punida pelo não pagamento do piso da enfermagem. As informações são do Correio Braziliense.
Antes disso, entidades do setor da saúde já haviam entrado com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a nova legislação. Assim, há o medo por parte da categoria de que o aumento salarial seja cancelado.
Essas são as instituições que movem a ação:
Para justificar a ação, os críticos do aumento se embasam em uma pesquisa da CNSaúde. O estudo revela que ao elevar os custos com recursos humanos em 88,4%, o piso da enfermagem implica em custos adicionais na ordem de R$ 11,4 bilhões aos planos de saúde, valor correspondente a 5,5% das despesas anuais do setor.
A pesquisa diz que, dentre outras coisas, hospitais — filantrópicos como as Santas Casas, por exemplo, ou não — poderão fechar porque perderão a margem média de 9,7% e passarão a fechar no vermelho, em -3,4%.
Os profissionais de enfermagem, por outro lado, se queixam de precarização do trabalho após a provação do novo piso salarial, segundo informações da repórter Cinthya Leite, do JC.
De acordo com o relatado pela repórter, o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) informou que, logo após a sanção do novo piso, começou a receber diversas denúncias da categoria como demissões em massa, manobras para mudanças de contrato e assédio moral nos locais de trabalho.
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