O piso salarial da enfermagem está sendo objeto de um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que deve decidir se o salário mínimo da categoria será implementado ou não.
Para barrar o pagamento do piso salarial da enfermagem a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) pediu que o STF declarasse a medida inconstitucional.
A votação dos ministros para decidir o futuro do piso salarial da enfermagem iniciou na última sexta-feira (9) e tende a continuar até a próxima (16).
No dia 4 de setembro, o ministro e relator do caso, Luís Roberto Barroso, suspendeu por 60 dias a lei do piso salarial da enfermagem.
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou o placar de 7 votos a 4 para manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu o piso salarial da enfermagem.
Depois da liminar de Barroso, que suspendeu por 60 dias o pagamento do piso salarial da enfermagem, votaram a favor da suspensão Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luiz Fux.
Os que votaram contra são André Mendonça e Nunes Marques, além de Edson Fachin e Rosa Weber.
Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a Lei 14.434/2022 instituiu o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.
Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.
Na semana passada, Barroso afirmou que a decisão foi tomada que é preciso uma fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial.
O magistrado afirmou que é favor do piso salarial da enfermagem, mas aceitou a suspensão diante do risco de descumprimento imediato da lei.
Os profissionais devem deflagrar uma paralisação da enfermagem no próximo dia 21 em defesa do piso nacional da categoria.
A data foi escolhida pela FNE, que publicou um edital convocando os sindicatos da categoria a se articularem com esse fim.
A ideia é garantir a paralisação em todas as regiões do país. Desta maneira, como enfermeiros e outros profissionais cruzarão os braços neste dia, a mobilização pode ser considerada uma greve da enfermagem.
Isso porque legalmente não existe o termo 'paralisação'. "Na prática, vai ser uma greve de um dia", explicou a presidente da FNE, Shirley Morales, ao site Brasil de Fato.
Ela disse ainda que a entidida está contando com a mobilização das entidades de classe nos cerca de 20 estados que têm sindicatos da área de enfermagem.
Em Sergipe e Pernambuco, por exemplo, já se havia deliberado por uma paralisação no próximo dia 19, primeira data ventilada pela própria FNE.
Agora, com a mudança de previsão de data pela federação, a tendência é que os estados acompanhem a orientação da entidade nacional.
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