Na noite de segunda-feira (23), o atual presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi o primeiro dos presidenciáveis na sessão de sabatinas do Jornal Nacional.
A entrevista é uma tradição do telejornal e acontece sempre com os candidatos à presidência que aparecem com melhores colocações nas pesquisas eleitorais.
Neste ano, são 40 minutos em que os usuais apresentadores do jornal podem fazer perguntas de temas variados para o candidato.
O momento é também uma boa oportunidade para conquistar mais votos. Em segundo lugar na maioria das pesquisas, sempre atrás do ex-presidente Lula (PT), Bolsonaro precisa conquistar os indecisos para ultrapassar o concorrente.
No entanto, o cenário após a sua aparição no Jornal Nacional não foi favorável para as estratégias de campanha do candidato do PL.
De acordo com um monitoramento de redes realizado pela Quaest, uma média de 9 milhões de pessoas foram impactadas por posts sobre a entrevista no JN durante a exibição do telejornal.
Ainda que o alcance do atual presidente tenha sido grande, o impacto no público não foi favorável. Na média, Bolsonaro obteve 35% de menções positivas contra 65% de menções negativas.
1/ Por meio de nosso sistema de monitoramento de redes, acompanhamos em tempo real a entrevista do presidente Bolsonaro ao JN. Os dados da @quaestpesquisa revelam que, na média, 9 milhões de pessoas foram impactadas com postagens sobre a entrevista durante sua exibição. pic.twitter.com/gotVxj5BPY
— Felipe Nunes (@felipnunes) August 23, 2022
O levantamento também apontou que os picos de rejeição nas redes sociais aconteceram quando o atual presidente falou sobre as urnas eletrônicas e um possível golpe, a pandemia e corrupção.
Os trechos da entrevista que renderam mais aceitação para Bolsonaro envolveram o debate com William Bonner sobre os ministros do STF, quando assumiu compromisso em respeitar o resultado das eleições e ao responder sobre sua aliança com o centrão.
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