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KLARA CASTANHO: Justiça nega liminar da atriz contra Antonia Fontenelle; Entenda

Liminar pedida por Klara Castanho para retirada de vídeo feito por Antonia Fontenelle foi negada pela Justiça

Alice Lins
Alice Lins
Publicado em 18/07/2022 às 20:39 | Atualizado em 18/07/2022 às 20:40
Notícia
Reprodução/Instagram/@klarafgcastanho
Klara Castanho precisou publicar uma carta aberta para expor momentos difíceis em sua vida - FOTO: Reprodução/Instagram/@klarafgcastanho

A atriz brasileira de 21 anos, Klara Castanho, teve liminar contra a youtuber Antonia Fontenelle negada pela Justiça.

A atriz queria que a Justiça determinasse a retirada das declarações feitas pela youtuber sobre ela, no último 24 de junho, do YouTube.

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O caso de Castanho ganhou repercussão nacional após Fontenelle divulgar, e também criticar, o fato de que a atriz tenha dado para adoção uma criança recém-nascida. 

CASO KLARA CASTANHO

Após a divulgação, Klara veio a público e explicou que respeitou todos os trâmites legais e expôs que foi vítima de estupro.

A atriz, que não queria tornar a situação pública (algo previsto em lei), mas se sentiu na obrigação depois do vídeo de Antonia.

De acordo com uma carta escrita por Klara, essa informação foi repassada para o jornalista Leo Dias, que repassou para Fontenelle

"Não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e um trauma que sofri. Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo", afirma a atriz.

 
 
 
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O QUE A JUSTIÇA DETERMINOU?

A decisão foi tomada pela juíza Flávia Viveiro de Casto, da 2ª Vara Cível da Barra, que afirmou que "não se justifica o segredo de justiça".

Ainda entendeu que a determinação para retirar as declarações de Fontenelle seria "censura". A ação prossegue com o pedido de indenização.

"Os fatos, os comentários sobre os fatos, as postagens estão todas na rede social," afirma a juíza.

"Não se pode censurar um discurso, por mais que com ele não concordemos. Isso, entretanto, não livra aquele que publica e emite opinão ofensiva, ou que espalha um discurso de ódio, produzida a prova e provados os fatos, de ser responsabilizado pelo que divulgou", completa.

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