Após a final do Campeonato Pernambucano entre Náutico e Sport, o treinador Hélio dos Anjos conversou com o repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, e falou sobre dificuldades durante a jornada, amor à família e enalteceu o título alvirrubro. Para Hélio, o Timbu atropelou o rival nas duas partidas da finalíssima.
"Passamos por muitas dificuldades, mas acima de tudo, muito companheirismo. (...) Agora, o título, é o que me dá vida. E vou falar uma coisa com toda sinceridade e com todo respeito ao trabalho que o Sport faz. Na minha visão, nos dois jogos, nós atropelamos. Agora, não somos melhores do que ninguém. Mas os dois jogos nós atropelamos e infelizmente tivemos que ir para os pênaltis. E todo respeito ao Sport, ao trabalho do grande Humberto que com certeza vai render ótimos frutos para o clube", disse Hélio dos Anjos, durante a entrevista.
O treinador aproveitou para relembrar o início da campanha, com a sua chegada no Náutico. Hélio ressaltou o carinho que tem pela família e como manteve a prioridade no clube. "No dia em que eu fui contratado pelo Náutico, eu estava na fila de embarque em Florianópolis com meu genro mostrando ao vio o nascimento do meu neto (por chamada de vídeo). Meu neto nasceu no dia que cheguei aqui. Tô morrendo de saudade dele, to louco para ver minha casa nova mas o Náutico neste momento é mais importante que tudo. Sempre tive uma atenção enorme com a minha família, com a família da minha esposa, mas neste momento o Náutico é a prioridade".
No diálogo, o técnico aproveitou para falar sobre a chegada de treinadores jovens no futebol e emitiu opinião pessoal sobre o assunto. Segundo ele, todos têm liberdade com o mesmo, porém, a decisão final deve ser sempre do treinador. "Eu valorizo e aprendo com os jovens treinadores de futebol. Valorizo os que fazem o curso da CBF academia. Mas o problema dos jovens é que eles acham que descobriram o futebol agora. Aprendo com meu jogador, com meu porteiro, com nosso cozinheiro. O tempo todo estamos aprendendo. Agora futebol, quero deixar bem claro. O que vale no futebol é trabalhar com a consistência. Você pode mudar para conseguir algo, mas você tem que ter consistência", disse.
"Não tenho compromisso com modernismo. Não vai ser analista de desempenho que vai tocar o clube. Quem monta o time para mim, não é analista. Se não passar pelo meu crivo, não entra. Porque eu sou pago para decidir. Se de repente eu não tiver competência para decidir, eu não to fazendo o meu trabalho"
"Ah, mas dizem que o Hélio é antigo. Não é assim. Todo mundo tem liberdade comigo. Todos os profissionais. Agora, decisão final é comigo porque eu gosto e é assim", finalizou.
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