A Polícia Federal de Pernambuco (PF) prendeu um homem de 27 anos acusado de aliciar pelo menos 123 crianças e adolescentes. O auxiliar administrativo se passava por mulher na internet através de cinco perfis falsos e conversava com os alvos pedindo que eles enviassem fotos sem roupa. Quando os jovens enviavam o conteúdo, começava um plano de extorsão onde o acusado pedia dinheiro tanto dos adolescentes, quantos dos seus familiares sob grave ameaça de postar as imagens em redes sociais e em sites de pornografia.
PF anuncia prisão de criminoso que aliciou mais de 100 crianças
Além disso, os jovens eram coagidos e forçados a manter relações sexuais com animais de estimação como gatos e cachorros e ainda com irmãos menores para que as fotografias não fossem divulgadas. Saiba mais na reportagem de Suelen Brainer:
Segundo a PF, até o momento foram comprovadas 123 vítimas menores aliciadas, que chegaram a transmitir fotos e vídeos em conteúdo pornográfico infantil, mas esse número pode ser maior já que nos quatro perfis fictícios criados no Facebook através do Messenger com nome de mulheres, os envios de fotos e vídeos para o pedófilo ultrapassam os 200. No celular apreendido do criminoso foram encontrados inúmeros registros em vídeos e fotos das vítimas em conteúdo pornográfico infantil.
O doutor em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento, o psicólogo Igor Lins Lemos diz que a internet significa responsabilidade:
De acordo com Giovani Santoro, o suspeito agia de dentro da cadeia. Em 2014, o auxiliar administrativo foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco cometendo o mesmo crime. Na época, ele foi condenado há 9 anos e seis meses, cumpriu 2 anos e 2 meses da pena, e foi posto em liberdade. Porém, segundo a PF, enquanto estava no sistema prisional, ele continuava usando o celular para aliciar menores de idade de dentro da Penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá.
A prisão do pedófilo foi presa em flagrante por armazenar e produzir conteúdo de pornografia infantil. O recifense já está numa ala em separado do Centro de Triagem Cotel, em Abreu e Lima, a disposição do poder judiciário. Se condenador, ele pode pegar pena de até 8 anos de prisão. Porém, de acordo com Giovani Santoro, as vítimas serão ouvidas e, dependendo do depoimento delas, o suspeito pode ser indiciado ainda por estupro de vulnerável.
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