Gildo da Silva Xavier, de 36 anos, foi condenado a 35 anos e seis meses de prisão pelos crimes de sequestro e cárcere privado; estupro; homicídio qualificado, incluindo a tipificação de feminicídio; e destruição, subtração e ocultação de cadáver da enteada Maria Alice de Arruda Seabra Amorim. A sentença foi proferida em júri popular que ocorreu nesta terça-feira (22), na Câmara Municipal de Itapissuma. Maria Alice foi assassinada quando tinha apenas 19 anos, no dia 19 de julho de 2015.
Ouça as informações com Isa Maria:
Ele chegou em uma van do sistema penitenciário, algemado, e não quis gravar entrevista. Assim que desceu do veículo, ficou frente a frente com a ex-companheira, e mãe de Maria Alice, Maria José de Arruda, que veio acompanhar o júri e não conteve a emoção quando encontrou o assassino confesso da jovem entrando na Câmara de Itapissuma. "Monstro maldito, vai pro inferno, condenado", gritou.
A juíza Fernanda Vieira Medeiros presidiu a sessão no Plenário da Câmara de Vereadores de Itapissuma. O assassino ainda decepou a mão esquerda da vítima que era onde havia uma tatuagem com o nome do pai. Saiba mais na reportagem de Mhatteus Sampaio:
De 16 jurados presentes, foram sorteadas sete mulheres para compor o Conselho de Sentença. As sete juradas fizeram a leitura do juramento antes do início do julgamento do assassinato de Maria Alice Seabra. Entre as pessoas elegíveis para participar do júri, o Ministério Público poderia recusar duas pessoas e recusou dois homens. A defesa de Gildo poderia eliminar três jurados e retirou três mulheres.
Bastante emocionada, uma das juradas sorteadas inicialmente foi dispensada pela juíza Fernanda Vieira Medeiros. Após sorteio, ela foi substituída por outra mulher.
Maria Alice foi morta no dia 19 de junho de 2015. Para matar a garota de 19 anos, Gildo da Silva Xavier disse que levaria a enteada para uma suposta entrevista de emprego. No caminho para a suposta entrevista, Gildo discutiu com a jovem por conta de uma tatuagem que ela havia feito, espancou, dopou, estrangulou e estuprou Maria Alice Seabra. O corpo da vítima foi encontrado numa localidade conhecida como Engenho Burro Velho, entre os municípios de Itapissuma e Goiana. Gildo ainda amputou o braço da enteada onde havia a tatuagem.
Após cometer o crime, Gildo fugiu para o Estado do Ceará e se entregou à polícia no dia 23 de junho. O corpo da garota só foi encontrado no dia 24 de junho de 2015, em estado avançado de decomposição.
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