O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, afirmou que pretende acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para 'impedir' a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), após denúncias de caixa 2 contra a campanha do capitão reformado. Através do twitter, o petista acusou o seu adversário de 2º turno de 'agredir violentamente a democracia'.
"Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir o deputado Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito. Fazer conluio com dinheiro de caixa 2 pra violar a vontade popular é crime. Ele que foge dos debates, não vai poder fugir da Justiça", disse Fernando Haddad através de sua conta no twitter.
Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir o deputado Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito. Fazer conluio com dinheiro de caixa 2 pra violar a vontade popular é crime. Ele que foge dos debates, não vai poder fugir da Justiça.
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 18 de outubro de 2018
Pacotes de mensagens contra o PT no aplicativo WhatsApp estão sendo comprados por empresas em uma grande operação na semana que vem, anterior ao 2º turno. A prática é considerada ilegal por se tratar de doação de campanha por empresas de forma não declarada, algo vedado pela legislação eleitoral. Cada contrato chegaria a casa dos R$ 12 milhões. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
A prática funciona com a compra de um serviço chamado 'disparo em massa', comprado por empresas que apoiam Jair Bolsonaro. A base de usuários do próprio candidato é utilizada, além de bases vendidas por agências digitais. Isso também se configura como uma prática ilegal, já que a legislação eleitoral também proíbe a compra de base de terceiros.
O uso de base de terceiros oferecem segmentação por região e também por renda. Também são enviados aos clientes relatórios de entrega. Entre as agências digitais envolvidas estariam a Quickmobile, a Yacows, Croc Services e SMS Market.
O preço por disparo de mensagem para a base própria do candidato é de até R$ 0,12 e para a base da agência é de até R$ 0,40. Com isso, um pacote comprado no valor de R$ 12 milhões pode conter de 100 a 30 milhões de mensagens. As bases de usuários muitas vezes são fornecidas ilegalmente por empresas de cobrança ou por funcionários de empresas telefônicas.
Na prestação de contas de Bolsonaro consta apenas a empresa AM4 Brasil Inteligência Digital com um valor de R$ 115 mil em doações para mídias digitais.
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