Jaboatão tem sétimo pior índice de saneamento básico do país

Levantamento do Instituto Trata Brasil avaliou situação do saneamento básico das cem maiores cidades brasileiras
Ísis Lima
Publicado em 24/07/2019 às 16:28
Pesquisa do IBGE mostra que apenas 38,2% dos municípios brasileiros têm política de saneamento básico Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil


O município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, foi eleito o sétimo pior município do país em saneamento básico. O ranking produzido pelo Instituto Trata Brasil avaliou as cem maiores cidades brasileiras. A pior cidade é Porto Velho, em Rondônia. Jaboatão é o segundo município mais populoso de Pernambuco, com mais de 695 mil habitantes.

Segundo a estudante Isabelle Barbosa, moradora do bairro de Curado II, a situação do município é precária.

Das cem cidades analisadas pelo estudo, 70 investem menos de 30% do que arrecadam no setor. Apenas cinco cidades investem 60% ou mais na melhoria dos serviços. A estudante Dayana Shakra, moradora do bairro Barra de Jangada, também em Jaboatão, comentou que durante o período de chuvas, o transtorno é ainda maior.

Confira os detalhes na reportagem de Beatriz Albuquerque:

Sobre o ranking

O novo ranking evidenciou que as melhores cidades em saneamento investem 4 vezes mais que as piores cidades no Brasil. Produzido pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a consultoria GO Associados, o novo Ranking do Saneamento Básico contempla as 100 maiores cidades, onde habitam 40% da população, e foi feito com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento Regional, pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) – ano base 2017.

Os resultados mostram que os avanços são pouco relevantes e o país fica cada vez mais distante de atingir as principais metas de saneamento básico, especialmente as oficializadas pelo Brasil na ONU - Organização das Nações Unidas. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODS 6 – tem como meta “Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos até 2030, mas a se manterem os baixos investimentos dos últimos anos (tabela abaixo), o Brasil ficará distante de cumprir mais este compromisso internacional.

Prefeitura não se posicionou

Entramos em contato com a assessoria do município de Jaboatão dos Guararapes, mas ninguém quis comentar a pesquisa.

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