Pernambuco tem mês com menor número de homicídios desde 2013

Governo estadual comemorou redução de números na reunião do programa Pacto Pela Vista
Priscila Miranda
Publicado em 08/08/2019 às 9:23
Nos primeiros dados de 2008, Pernambuco apontava um número de 4.634 mil homicídios registrados. Foto: Acervo JC Imagem


Pernambuco teve, em julho, o mês com menos homicídios desde agosto de 2013, revela o governo do estado. As informações foram detalhadas na quarta-feira (7) na reunião do programa Pacto Pela Vida.

No mês passado, foram contabilizados 245 crimes violentos letais intencionais.

Em junho, os chamados CVLIs totalizaram 245 mortes e foi o segundo menos violento desde 2004.

Julho também teve uma queda de 28,2% nas ocorrências no comparativo com o mesmo período do ano passado

Para a Secretaria de Defesa Social, o mês anterior foi o vigésimo consecutivo com redução nos homicídios.

Entre os crimes violentos contra o patrimônio, a variação para baixo é de 17,7% apenas no recorte de julho.

O governador Paulo Câmara afirma que apesar da curva descendente o trabalho continua.

“Avaliando o mês de julho, e ao mesmo tempo esses sete meses de 2019, os números mostram mais uma vez o que a gente já vinha acompanhando desde 2018, e são reduções sucessivas em relação aos homicídios, aos furtos, roubos, assaltos. O número de julho foi muito específico, cerca de 28% de CVLI. Ainda são números preliminares, mas o indicativo é de um mês muito positivo. Fazia muito tempo que não tínhamos um mês com tão poucos homicídios, mas o trabalho é permanente. Por isso as reuniões do pacto são importantes.”

Caso a tendência se mantenha, 2019 pode ultrapassar 2013 como o melhor ano do Pacto pela Vida.

Antônio de Pádua, secretário estadual de Defesa Social afirma que as reduções da violência são fruto de estratégias.

“É importante reafirmar a importância do Pacto pela Vida, que a política de segurança aqui do estado, completou 11 anos. Essa integração das forças, das polícias, das demais secretarias, então isso é fundamental pra gente encontrar esse caminho da redução”, disse.

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