Justiça manda soltar amigo de estudante picado por naja

O jovem picado pela cobra naja permanece preso; a polícia trata o caso como suposto tráfico de animais
Ísis Lima
Publicado em 31/07/2020 às 17:01
Operação Marraquexe desarticula organização criminosa que fazia tráfico internacional de animais silvestres, exóticos e em extinção, no Amapá Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília


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A Justiça do Distrito Federal concedeu sexta-feira (31) liberdade ao estudante de veterinária Gabriel Ribeiro, amigo de Pedro Henrique Kambreck Lehmkul, jovem que ficou em coma após ser picado por uma cobra naja. A prisão foi revogada a pedido da defesa.

Ribeiro foi preso no dia 22 de julho, na terceira fase da Operação Snake, da Polícia Civil, que investiga o suposto crime de tráfico de animais exóticos.

Na quarta-feira (29), Pedro Henrique Krambeck, que também é estudante de medicina veterinária, foi preso temporariamente por cinco dias.

Segundo a corporação, a prisão temporária de cinco dias foi solicitada à Justiça a partir de indícios de que o estudante e outros investigados estariam destruindo provas de crimes ambientais que teriam sido cometidos. A polícia trata o caso como suposto tráfico de animais.

Episódio com a naja

O estudante foi picado pela naja no dia 7 de julho e foi internado logo após o episódio em um hospital privado na região administrativa do Gama, a 30 quilômetros do centro de Brasília. O quadro do rapaz evoluiu para estado grave e ele chegou a ser colocado em coma induzido, mas recebeu alta logo depois.

A cobra foi encontrada em uma caixa na região central de Brasília pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA). O animal, que estava em boas condições, foi encaminhado para o Ibama, que o repassou para o Zoológico de Brasília.

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