Casos de coqueluche em Pernambuco crescem 27%

A coqueluche acomete, principalmente, crianças menores de um ano de idade
Ísis Lima
Publicado em 28/10/2020 às 17:47
Entre os 10 nomes que lideram o ranking de 2019, apenas Miguel, na oitava, e Arthur, na décima posição, não são compostos Foto: Arquivo/Agência Brasil


O estado de Pernambuco registrou um aumento de 27% nos casos de coqueluche. A doença infecciosa aguda é transmitida por via respiratória e é causada por uma bactéria que acomete, principalmente, crianças menores de um ano de idade.

Segundo a médica infectologista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Analiria Pimentel, a doença é prevenível por vacina. “A vacina de coqueluche é aquela que a gente toma com 2, 4 e 6 meses, fazendo os reforços. Ela vem com a [imunização da] difteria e tétano”, disse.

A doença evolui em três fases sucessivas. A fase catarral, que inicia com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe. Na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar. E, na recuperação, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum.

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Pandemia impacta vacinação

Para estimular a imunidade à doença, a medida de prevenção mais eficaz ainda é a vacinação. Analiria Pimentel acredita que muitos pais estão com medo de levar seus filhos por conta da pandemia da covid-19. “O pessoal com medo de levar as crianças para fazer as vacinas, atrasou [a imunização] (...) A gente pede a população que mantenha o calendário vacinal em dia”, destacou.

A vacina contra coqueluche pode ser encontrada de forma gratuita também para as gestantes nos postos de saúde.

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