A Pfizer e sua parceira, BioNTech, anunciaram nesta terça-feira (15) que enviarão ao Brasil 2,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 nesta semana, entre esta terça e quinta-feira (17).
Conforme comunicado divulgado pelas empresas, a remessa será enviada em três lotes. Hoje chegam 530 mil doses. Outras 936 mil deverão chegar nesta quarta-feira (16) e igual quantitativo na quinta (17). Com as entregas dessa semana, o número de vacinas disponibilizadas pela farmacêutica chegará a 10,6 milhões.
O consórcio Pfizer BioNTech fechou acordo com o governo brasileiro em março deste ano que envolve a aquisição de 100 milhões de doses. Em maio, um novo negócio previu mais 100 milhões de doses, que serão entregues entre outubro e dezembro.
>> Por que a vacina da Pfizer é a preferida dos brasileiros? Ela tem maior eficácia contra a covid-19?
O Ministério da Saúde anunciou também nesta terça que na próxima semana receberá mais um lote de vacinas contra a covid-19 do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial de Saúde e que reúne governos e fabricantes.
Serão enviadas ao país 842,4 mil doses pelo consórcio. Até o momento, o Brasil recebeu cinco milhões de doses pela Covax Facility. Pelo investimento feito, o país tem direito a 42,5 milhões até o fim do ano. O Ministério da Saúde não divulgou quando deverá ter a próxima remessa.
A vacina é baseada em mRNA, que usa RNA mensageiro sintético, que auxilia o organismo do indivíduo a gerar anticorpos e células de defesa que atuam contra o vírus SARS-CoV-2, possibilitando assim a proteção contra a covid-19.
Uma vez que o imunizante possui apenas uma parte sintética do material genético do vírus, e não o vírus em si, ela não provoca a doença covid-19 em quem a recebe.
Um estudo realizado por autoridades de saúde da Inglaterra aponta que as vacinas Pfizer/BioNTech ou AstraZeneca/Oxford protegem efetivamente de uma hospitalização por causa da variante B.1.617 (Delta) do coronavírus, que foi identificada inicialmente na Índia.
A informação foi revelada no dia 14 de junho e, segundo a pesquisa da Public Health England (PHE), as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech protegem 96% contra as hospitalizações derivadas da variante Delta, enquanto o Oxford/AstraZeneca oferece uma eficácia de 92%.
De 12 de abril a 4 de junho, o estudo analisou os casos de 14.019 pessoas que contraíram essa variante, das quais 166 foram hospitalizadas. São "resultados comparáveis à eficácia da vacina na prevenção da hospitalização relacionada com a variante Alfa", surgida em dezembro na Inglaterra.
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