
Em meio a ainda preocupante pandemia do novo coronavírus, um surto de gripe tem ligado o alerta da população brasileira. O vírus Influenza A H3N2 sofreu uma mutação este ano e tem lotado hospitais do país. Nesta reportagem, explicamos um pouco sobre o surto e tiramos algumas dúvidas. Respostas como se a H3N2 pode matar, as principais vítimas, a proteção da vacina contra ela e o sintomas, você encontra a seguir:
H3N2 pode matar?
Sim. Em casos graves, o vírus Influenza A H3N2 pode matar. Estados como Pernambuco, Paraná e Rio de Janeiro já registraram óbitos causados pela cepa neste ano de 2021.
Quem são as principais vítimas?
Idosos estão no grupo de risco. Além disso, diferente da covid-19, crianças também fazem parte do grupo de risco, podendo ser internadas em casos mais graves.
Qual o nome da nova gripe?
O nome científico é Influenza A H3N2, mas os médicos chamam a nova cepa de Darwin, em referência à cidade, na qual ela foi sequenciada (identificada pela primeira vez).
A vacina da gripe protege contra a H3N2?
A cada ano, as vacinas disponibilizadas nas campanhas de imunização sofrem atualizações para proteger contra as variantes que vão surgindo. O problema é que, quando a nova variante da H3N2 foi identificada, as vacinas usadas neste já haviam sido desenvolvidas. Portanto, elas não protegem exatamente contra a H3N2 Darwin.
Apesar disso, a vacina "ajuda a pelo menos reduzir hospitalização", diz Cristina Bonorino, imunologista da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), ao portal UOL. "Essa variante não está na vacina, mas a H3N2 está. Então a vacina tem alguma proteção."
Na campanha de vacinação de 2022, as vacinas devem conter componentes específicos para proteger contra a H3N2 Darwin, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quais os sintomas?
Febre alta, dores nas articulações, nariz congestionado, tosse, inflamação na garganta e fortes dores de cabeça. Especialmente em crianças, pode haver vômito e diarreia.
Tratamento para H3N2
O tratamento da H3N2 Darwin está relacionado ao uso de remédios para conter os sintomas. Em casos mais graves, é necessário a internação.
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