Maioria dos casos graves de covid acontecem em pacientes não vacinados, alerta médico do Sírio-Libanês

Médico do hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, confirma o que outros estados têm notado sobre maior risco de covid entre não vacinados
Gabriel dos Santos
Publicado em 11/02/2022 às 11:55
Até o momento, 45,8 milhões receberam essa dose adicional Foto: José Cruz/Agência Brasil


O médico do Hospital Sírio Libanês Alfredo Salim disse que, atualmente, a maioria dos pacientes com covid-19 que agravam e precisam de cuidados mais intensivos não receberam a vacina contra a covid-19 ou não concluíram o esquema vacinal. A informação reforça dados divulgados essa semana pelo portal G1, após levantamento com secretarias de saúde de vários estados do país, sobre o perfil dos pacientes internados e mortos por covid. 

"[Atualmente,] estamos em um ambiente diferente do que aconteceu no ano passado e retrasado, que era um pânico. Parece uma outra doença. Mas parece que é uma outra doença porque os pacientes estão vacinados. Tive poucos casos recentes de internados e que tiveram uma evolução pior. Mas esses casos mais graves eram pacientes não vacinados ou que não receberam a terceira dose. Isso é muito claro", disse Salim, em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta sexta-feira (11).

Entre os pouquíssimos casos de vacinados que agravam, o médico explica que - na maior parte dos casos - se tratam de pacientes idosos e com outras doenças. "Ainda estamos tendo óbitos, mas em casos específicos: ou em não vacinados ou idosos, pacientes que teriam um desfecho pior independente da doença. Um paciente pulmonar crônico, com 95 anos, diabético ou paciente que está fazendo quimioterapia, qualquer variante é perigosa", esclareceu.

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