Na madrugada desta quinta-feira (24), tropas russas invadiram a Ucrânia. As tropas comandadas pelo presidente russo Vladimir Putin se deslocam com velocidade por cerca de 10 regiões do país.
Clique aqui e acompanhe toda repercussão da guerra na Ucrânia
Na quarta-feira (23), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a invasão à Ucrânia — mesmo antes de acontecer — tinha como objetivo “desmilitarizar e desnazificar” a região que a Rússia considera independente.
Por causa da ação da Rússia, o grupo de hackers Anonymous declarou guerra cibernética ao governo russo. Clique aqui e entenda o que isso significa.
A Ucrânia se tornou independente em 1991, quando a União Soviética foi dissolvida.
Depois disso, o país procurou ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Essa aliança é formada, atualmente, por 30 países que se ajudam política e militarmente.
Após a Organização afirmar que pretendia adicionar a Ucrânia à sua aliança, Vladmir Putin afirmou que essa atitude representa uma "ameaça existencial à Rússia".
A partir disso, o presidente passou a considerar a Ucrânia como parte da Rússia e decidiu intervir militarmente para evitar a aliança da Ucrânia com a Otan.
O principal motivo da guerra na Ucrânia é que Putin considera a expansão da Otan como uma ameaça existencial.
Além disso, ele avalia como um "ato hostil" a possibilidade de a Ucrânia se juntar à aliança militar ocidental.
Outras razões do conflito estão relacionadas à península da Crimeia.
Isso porque, Moscou ocupou Crimeia em 2014 e, após protestos, o presidente ucraniano aliado de Moscou, Viktor Yanukovych, foi derrubado do poder.
Em seguida, a Rússia invadiu a região.
Durante a transmissão, Putin pediu para os soldados ucranianos entregarem suas armas e deixarem a zona de batalha.
Por fim, o presidente afirmou que "a responsabilidade por qualquer sangue derramado será da Ucrânia".
Sergei Shoigu, o ministro da Defesa da Rússia, afirmou que as forças militares do país estão usando “armas de alta precisão”.
O ministro disse ainda que os bombardeios têm como alvos instalações e equipamentos dos militares ucranianos.
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