
Giovanni Quintella Bezerra, 32 anos, médico anestesista preso após ser flagrado estuprando uma paciente durante uma cirurgia cesariana, é réu em um processo por erro médico e indenização por danos morais, segundo informações do G1.
O caso seria referente a uma mulher que teve dois diagnósticos equivocados errados. Um deles teria sido dado por Giovanni. Ela foi diagnosticada com H1N1 (gripe suína) no Hospital de Irajá, na capital do Rio de Janeiro.
Por causa da doença, a paciente perdeu o dedão do pé direito e chegou a passar 23 dias em coma.
Ele responde a processo por erro médico junto com o Hospital Mario Lioni e outros três profissionais.
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ERRO MÉDICO
O caso aconteceu em julho de 2018. O primeiro atendimento foi realizado no Hospital Mario Lioni, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
A paciente chegou à unidade com os seguintes sintomas: delírios, calafrios, dificuldade na respiração, com falta de ar, tossindo muito e tontura.
Na unidade de saúde, a mulher foi diagnosticada com infecção urinária. A equipe de enfermagem teria alertado o médico de que mais exames deveriam ser feitos, porém os remédios para infecção urinária foram ministrados, e a paciente recebeu alta.
Como não melhorou o quadro, a paciente retornou à unidade de saúde. Na ocasião, foi atendida por Giovanni Quintella.
Segundo o processo, Giovanni reforçou o diagnóstico de infecção e disse que a paciente estaria com "ansiedade, e que seu estado físico estava bem".
Naquele momento, os sintomas pioraram e a mulher passou a sentir "fortes dores de cabeça, dores nas costas, tosse com sangue e intensa falta de ar e dor no pulmão".
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PIORA DO QUADRO
Quando foi levada a um terceiro profissional de saúde, um cardiologista, o quadro da vítima piorou.
A paciente apresentava "enorme falta de ar, chegou a ter sua visão afetada, em virtude da falta de oxigenação para a córnea, causando cegueira momentânea, tossindo catarro com sangue, de espessura grossa e de grande volume, afetando seu raciocínio, mobilidade motora, pressão elevada, dormência e desorientação no tempo e espaço".
Na quarta ida ao médico, já no Hospital de Irajá, foi constatada uma pneumonia severa, com apenas 25% dos pulmões em funcionamento.
A paciente foi diagnosticada como portadora do vírus H1N1. Ela ficou em coma por 23 dias, devido a uma trombose por falta de fluxo sanguíneo.
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SEQUELAS
Uma das sequelas mais graves foi a perda do polegar do pé direito. Ela também teve o nervo do joelho direito afetado e o tendão de Aquiles precisou ser reconstruído.
Além disso, a paciente ainda perdeu muito cabelo, teve distrofia muscular e perda de memória antiga.
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