O Sindicato dos Metroviários do Metrô de São Paulo promoveu mais um ato de protesto em oposição aos projetos de privatização e terceirização das linhas de metrô.
A manifestação aconteceu no dia 16 de outubro e serviu como uma resposta às alegadas advertências que os metroviários teriam enfrentado em decorrência da greve realizada em 3 de outubro no sistema de metrô de São Paulo.
O sindicato alega que o Metrô de São Paulo tentou amedrontar os trabalhadores ao coletar imagens do dia da paralisação. Em resposta às advertências aplicadas, a paralisação da operação dos trens foi feita no dia 12 de outubro.
Em um comunicado, o Governo de São Paulo afirmou que as advertências "não tem nada a ver com o objeto de greve recente, em 3/10, não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração".
A manifestação dos metroviários realizada teve como objetivo exercer pressão sobre o Metrô de São Paulo durante a reunião.
GREVE METRÔ SÃO PAULO
No momento, não há previsões da greve nesta quarta-feira (18). No entanto, de acordo com o calendário dos metroviários, hoje (18), haverá audiência pública em apoio ao Plebiscito sobre as Privatizações da Sabesp, Metrô e CPTM.
A reunião será às 18h, no Plenário D. Pedro I da Assembleia Legislativa de SP – ALESP (Av. Pedro Alvarenga de Cabral, 201 – Moema).
Os sindicatos justificaram a greve no Metrô de São Paulo e na Sabesp, alegando discordância com os planos de privatização e terceirização das respectivas empresas, promovidos pelo governo estadual de Tarcísio de Freitas.