O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, explicou que representantes do sindicato e do Governo de Pernambuco estão realizando uma vistoria em todas as escolas do Estado para avaliar se as unidades oferecem condições sanitárias e estruturais para o retorno das aulas presenciais. São 1.060 escolas públicas estaduais em Pernambuco.
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Após greve realizada pelos professores da rede estadual, a categoria entrou em acordo com o governo e as atividades presenciais nas escolas públicas estaduais permanecem suspensas até o dia 20 de outubro. Na próxima segunda-feira (19), às 8h, haverá uma nova reunião entre o Sintepe e o Governo de Pernambuco e, à tarde, às 14h30, haverá uma assembleia da categoria para definir os encaminhamentos.
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De acordo com Fernando Melo, o encontro com o governo servirá para que seja feita também uma avaliação final do levantamento realizado nas escolas. “Situações que possam ser resolvidas durante a semana seriam encaminhadas ao Governo na perspectiva de que fossem resolvidas. As situações que exijam uma intervenção maior e que não possibilitem o retorno das aulas dentro de um período que possivelmente seja negociado, essas escolas não teriam o retorno autorizado até que essa intervenção fosse concluída. Mas essa definição, de forma concreta, será dada e enfatizada a partir da reunião do próximo dia 19”, explicou.
Avaliação das visitas
O presidente do Sintepe explicou que as visitas estão sendo feitas por Comissões Regionais, compostas por dois integrantes do Sintepe e dois do governo. “Além dessas comissões regionais que estarão in loco verificando a situação de cada escola, temos também o Comitê Setorial da Educação, também com integrantes do governo e do Sintepe, para que, ao longo dessa semana, possa acompanhar o retorno dessas visitas e formalizar um documento que será discutido na próxima reunião do governo com o Sintepe, na segunda-feira, às 8h”, reforçou.
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Após a reunião, segundo o presidente do Sintepe, o sindicato e o Governo de Pernambuco também vão ouvir médicos das áreas epidemiológica e sanitarista indicados pelas duas partes para que seja analisada uma definição de como poderá, ou não, ser feito o retorno das atividades presenciais “garantindo a segurança para os estudantes e os profissionais”.