A Polícia Federal já se prepara para garantir a segurança dos candidatos à Presidência nas eleições de 2022.
Com exceção do atual presidente Jair Bolsonaro, que será acompanhado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), todos os demais presidenciáveis devem ser acompanhados por policiais federais em eventos de campanha.
A Folha de São Paulo teve acesso a informações sobre como será o esquema de segurança. De acordo com a apuração do jornal, o diretor-executivo da PF, Sandro Avelar, já orientou que Lula será o candidato com o maior efetivo envolvido.
A decisão sobre número de agentes a acompanhar cada candidato é tomado com base em análises técnicas e subjetivas, relacionadas à medição de risco que cada candidato enfrenta.
A Folha também apurou que a PF enviou pedido aos governos estaduais para que as polícias locais colaborem com o esquema de segurança nas eleições deste ano.
"O cenário atual evidencia a necessidade de somarmos esforços, haja vista o acirramento das relações entre correligionários dos principais candidatos e os incidentes já registrados na fase de pré-campanha eleitoral", disse a PF no documento enviado aos Estados.
No texto, a PF diz que a tarefa de de realizar a segurança dos candidatos é "complexa". A Folha procurou secretarias de segurança do Ceará e da Paraíba que confirmaram o recebimento do pedido e que garantiram que ajudarão no processo de segurança.
Nos últimos meses, multiplicaram-se os casos de agressões envolvendo apoiadores ou os próprios candidatos.
O mais recente e absurdo foi o assassinato de Marcelo Arruda, um líder do PT, em Foz do iguaçu, no Paraná. O homem foi morto por um bolsonarista, identificado como Jorge Guaranho.
Antes disso, outros casos também já haviam sido registrados. Em 7 de julho, um artefato explosivo foi jogado na frente do palco onde Lula discursaria na Cinelândia, no Rio de Janeiro.
Em maio, Lula teve o carro cercado por bolsonaristas, após um evento em São Paulo.
Em junho, apoiadores de Lula foram alvos de um drone que sobrevoou um evento político em Uberlândia, Minas Gerais.
Já em julho, estudantes do União da Juventude Comunista (UJC) impediram o vereador Fernando Holiday de discursar em um evento na Universidade Estadual de Campinas.
A PF informou que já gastou R$ 32 milhões no esquema de segurança dos candidatos. Foram adquiridos carros blindados, coletes à prova de bala, uniformes e kits de pronto-socorro. Estima-se ainda que, durante a campanha, serão gastos mais R$ 25 milhões.
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