O assassinato de Daniella Perez chocou o público que assistiu "Pacto Brutal", série do HBO Max. A filha de Glória Perez foi morta por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, em 1992.
Na época, Alexandre Frota deveria ter assumido o papel de Bira, em "De Corpo e Alma" (1992), mas foi boicotado e substituído por Guilherme.
Em entrevista ao Splash do UOL, o ex-ator confessa que a história poderia ter sido diferente e que a tragédia poderia ter sido evitada.
"Daniella estaria viva e nada disso teria acontecido. Infelizmente, vários fatos ocorreram e o Guilherme acabou fazendo esse personagem e cometendo esse crime brutal, esse assassinato que até hoje não dá para aceitar", disse em lamento.
Frota relembrou momentos que teve com Guilherme, e revelou que trabalhou com ele em uma peça de teatro de muito sucesso.
Durante a encenação da peça teatral, 'Blue Jeans', o Frota conta que Guilherme tinha uma relação ruim com os atores, e que costumava discutir com os colegas de trabalho.
"Ele não tinha uma convivência sadia nem legal com ninguém, mas a gente passava por cima, porque o espetáculo estava fazendo muito sucesso", disse afirmando que ele tinha alguns comportamentos estranhos.
O Deputado lembra um dia em que o elenco se reuniu para conversar. O assassino de Daniella apareceu com a camisa ensaguentada.
"O Guilherme saiu e, não deu 20 minutos, voltou com a camisa toda ensanguentada, dizendo que havia pegado um táxi que furou a barreira da Polícia Militar", conta.
Guilherme teria levado um tiro de escopeta dos policiais: "Ele estava com vários pedacinhos de fragmentos embaixo do braço. Essa foi a história que ele contou. Ele foi pro hospital e ficou sem fazer a peça por alguns dias".
As investigações apontaram que o motivo de Guilherme e Paula Thomaz terem matado Daniella foi por ganância.
As testemunhas contaram que o assassino quis tirar proveito da amizade que tinha com Daniella para ter benefícios na novela.
Ele achou que estava sendo escanteado da trama quando o personagem não apareceu em dois capítulos. Os dois viviam um par romântico em "De Corpo e Alma".
O ator acreditava que Daniella falou sobre as investidas, e por isso teria sido cortado. Assim, ele relatou para a mulher, Paula, e os dois planejaram o crime.
Guilherme foi condenado por 19 anos enquanto Paula, que estava grávida, teve pena de 18 anos e 6 meses. Eles cumpriram apenas 7 anos da pena e tiveram liberdade condicional.
O assassinato aconteceu no dia 28 de dezembro de 1992, enquanto Daniella estava saindo de um posto de gasolina. Guilherme fechou o carro da atriz, e deu um soco em seu rosto.
Paula estava escondida no carro, e os dois seguiram até um terreno baldio, na Barra da Tijuca. Daniella foi morta com 18 facadas que atingiram os órgãos vitais.
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