A Polícia Civil vai solicitar busca e apreensão dos adolescentes flagrados em assalto no interior de motel no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. O inquérito será finalizado nos próximos dias e encaminhado ao Juizado da Vara da Infância e da Adolescência.
As imagens do vídeo do circuito interno do estabelecimento viralizaram nas redes sociais e repercutiram na imprensa. Um garoto armado com um facão e o comparsa de camisa amarrada na cabeça também de facão atacam uma funcionária.
Em menos de um minuto a dupla roubou a mulher e fugiu com a renda em dinheiro e aparelho celular da vítima. O assalto no interior do motel na Avenida Caxangá ocorreu na tarde da sexta-feira (14).
Veja a imagem:
O menor aparentava ter aproximadamente 10 anos, mas, na realidade, tem 14 anos. O de maior estatura tem 16 anos e, segundo a polícia, é viciado em maconha e depois do crime fugiu de casa. O capacete e os facões foram localizados num matagal na comunidade da UR-7, também na Várzea.
As responsáveis pelos menores de idade compareceram nesta terça-feira (18) à delegacia do bairro para prestar depoimento. A avó do adolescente de 14 anos diz que trabalha como empregada doméstica e garante não faltar nada para o neto.
A idosa admite que o garoto estava ocioso, deixou de estudar e vivia com amizades de caráter duvidoso. "Eu nunca pensei dele pegar um facão e roupar, porque tem roupa, tem comida, a mãe ajuda também", lamentou a avó.
O adolescente de 14 anos prestou depoimento e foi liberado para voltar para casa e aguardar a decisão da justiça. Já o comparsa, de 16 anos, fugiu, mas a mãe se comprometeu a levá-lo ainda nesta quarta-feira à Delegacia da Várzea.
A dona de casa explica que o filho disse que o assalto foi para ter dinheiro para os dois irem a um show de brega. Abalada emocionalmente, a mulher afirma que a culpa é do outro menor já conhecido pelas traquinagens:
Procurado pela reportagem da Rádio Jornal, Conselho Tutelar da RPA-4 informa que ainda não foi comunicado do caso pela polícia. O delegado da Várzea, Evaristo Ferreira Neto, afirma que, apesar do esforço e carinho dos adultos, os menores têm que pagar pelos atos:
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