Um grupo de engenheiros e arquitetos voluntários estão no Edifício Holiday, na Avenida Domingos Ferreira, na Zona Sul do Recife, para realizar uma vistoria nesta sexta-feira (3). A ideia é que ao final do trabalho seja realizado um planejamento de reforma que, futuramente, deve ser apresentado à Celpe e à Justiça.
Rufino Neto, síndico do Holiday, explicou que o trabalho desenvolvido é feito com cuidado para que não aconteça nenhuma avaria nos apartamentos e sejam culpabilizados os profissionais. “Como o juiz informou, a gente está fazendo tudo na medida da lei. Só a equipe técnica, representada pelos advogados, engenheiros e arquitetos, entrará para fazer a vistoria”, disse. "A gente tem que catalogar tudo como está para que futuramente não seja culpada a nossa equipe técnica", completou.
Parte do documento de fiscalização da Celpe, cerca de 90%, já está pronto. Com os projetos de requalificação concluídos, os moradores começarão a trabalhar nas obras. Eles estão realizando atividades para arrecadar verbas para as obras no Edifício Holiday.
Confira os detalhes na reportagem de Marcela Maranhão:
No dia 23 de março, o Edifício Holiday foi completamente desocupado. Com o edifício completamente desocupado, a Prefeitura do Recife e a coordenação da operação fizeram o restante da remoção dos pertences que permaneceram nos apartamentos.
O Holiday é um prédio da década de 1950, e foi construído em meio a alta especulação imobiliária da Praia de Boa Viagem, na época. O tempo se passou e o prédio começou a ser ocupado.
E hoje, nos 17 andares, moram cerca de 3 mil pessoas, nos 476 apartamentos que o Holiday tem. O grande problema é que o Holiday não vinha recebendo a assistência necessária. Por conta disso, a parte estrutural e as fiações elétricas do edifício foram se degradando. E esse foi o grande motivo para que na semana passada, a justiça determinasse a desocupação dos moradores do Holiday.
A medida de desocupação e interdição do Holiday foi tomada na terça-feira (12) em sentença dada pelo juiz Gomes da Rocha Neto, da 7ª vara da Fazenda Pública da Capital. A decisão saiu após requerimento feito pela Prefeitura do Recife, onde foi identificado que o prédio apresenta problemas estruturais e risco de incêndio, devido às precárias condições da rede elétrica do local.
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