Defesa diz que há manobra para prejudicar jogador Everton Heleno

O jogador Everton Heleno é acusado de cometer assaltos na Região Metropolitana do Recife, mas nega envolvimento nos casos
Ísis Lima
Publicado em 04/05/2019 às 9:13
Everton Heleno passou por audiência de instrução nesta terça-feira Foto: Reprodução/ TV Jornal


Na luta por liberdade, a defesa do jogador Everton Heleno denuncia manobra para prejudicá-lo na Justiça. O meia foi preso em agosto do ano passado acusado de praticar vários assaltos em Camaragibe, São Lourenço da Mata e Jaboatão dos Guararapes.

De acordo com a polícia, ele e Leandro José das Chagas utilizavam um carro branco para abordar as vítimas, a maioria mulheres. Familiares e amigos realizaram vários protestos e ao reivindicar a liberdade do jogador questionavam o trabalho de investigação. Everton Heleno acabou sendo condenado a sete anos em regime semiaberto pela prática de assaltos.

No entanto, o atleta teve a liberdade provisória concedida na terça-feira pela juíza Roberta Barcala Baptista Coutinho. O jogador foi levado do Cotel, em Abreu e Lima, para a penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá.

Agora, a defesa de Everton Heleno descobriu uma petição solicitando a transferência dele para o presídio de Igarassu. O atleta nega qualquer contato com os dois advogados que assinam o documento entregue na Vara de Execuções Penais.

Djailton Melo, responsável pela defesa do jogador afirma que existem outras inconsistências no processo:

Relembre o caso

O jogador de futebol foi preso na manhã do dia 06 de agosto, no bairro de São José, Centro do Recife, por ordem de um mandado de prisão temporária expedido pela Comarca de Camaragibe. Everton Heleno dos Santos, de 27 anos, foi preso suspeito de praticar diversos roubos na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a Polícia Civil, ele roubava principalmente telefones celulares.

O jogador foi detido em uma ação conjunta entre policiais da 9° Delegacia Seccional, da Delegacia de São Lourenço da Mata e do 20º Batalhão da Polícia Militar. Em seguida, ele foi levado à Delegacia de Camaragibe, onde foi reconhecido por várias vítimas.

O atleta foi autuado e seguiu para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.

Dias após a prisão, familiares e amigos realizaram vários protestos defendendo Everton Heleno das acusações. Eles diziam que o atleta estava sendo injustiçado.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC

O seu conteúdo grátis acabou

Já é assinante?

Dúvidas? Fale Conosco

Ver condições

Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory