Correios: Tribunal Superior do Trabalho mantém reajuste e determina fim da greve

Com a greve, o reajuste foi de 2,6% no salário dos empregados
Larissa Lira
Publicado em 22/09/2020 às 7:17
Há suspeitas de que problema tenha como origem um ataque hacker Foto: Fotos Públicas


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou, nessa segunda-feira (21), o dissídio coletivo dos trabalhadores dos Correios, que estão em greve desde o dia 18 de agosto. O TST decidiu aplicar reajuste de 2,6% no salário dos empregados.

Com a decisão, os funcionários devem retomar o trabalho nesta terça-feira (22), com pena de multa diária de R$ 100 mil aos sindicatos em caso de descumprimento.

O acordo coletivo foi reduzido em 50 cláusulas. Os Correios queriam manter no acordo apenas o que prevê a legislação e não queriam reajustar o salário dos empregados. Já os trabalhadores lutavam pela manutenção do dissídio coletivo julgado pelo TST em 2019, com validade de dois anos, mas que foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à pedido da empresa.

A estatal se negou a discutir uma proposta de acordo durante as negociações no TST. O tribunal ainda decidiu que a greve não foi abusiva, já que os trabalhadores foram provocados pelos Correios com a retirada dos direitos previstos no acordo.

Sindicatos irão avaliar o resultado

Os trabalhadores devem ter metade dos dias parados descontados e a outra metade compensada em horas extras. Em nota, a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios afirmou que o judiciário compactuou com a retirada dos direitos históricos da categoria. A Federação orientou os sindicatos a realizarem assembléia nesta terça como forma de avaliar o resultado do julgamento.

Ouça a reportagem na íntegra:

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