No Brasil, a vacina AstraZeneca, que no país é produzida pela Fiocruz, é a mais aplicada na população desde o início da campanha de vacina contra covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde. No entanto, o imunizante tem sido alvo de queixas das pessoas imunizantes por conta das reações adversas.
A vacina AstraZeneca contra a covid-19 estimula as defesas naturais do corpo (sistema imune). Isso faz com que o
corpo produza sua própria proteção (anticorpos) contra o vírus Sars-CoV-2, causador da doença. No entanto, nenhum dos ingredientes dessa vacina pode causar a covid-19, revela a bula do imunizante.
Os dados apresentados nos estudos clínicos de fase 3 da vacina mostram que os efeitos colaterais normalmente aparecem em um período de até dois dias após a vacinação.
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Os efeitos colaterais que ocorreram durante os estudos clínicos com a vacina covid-19 (recombinante) foram:
Muito comum (pode afetar mais de 1 em cada 10 pessoas)
Comum (pode afetar até 1 em cada 10 pessoas)
Incomum (pode afetar até 1 em cada 100 pessoas)
Muito raro
O médico Eduardo Jorge, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações no Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19, orienta que quem sentir os sintomas "pode tomar algum remédio para febre ou parar dor, como paracetamol ou dipirona”.
Em caso de reações adversas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibiliza um canal para notificação dos eventos. Basta clicar aqui para acessar.
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A Fiocruz orienta que se o paciente identificar qualquer efeito colateral não mencionado na bula da vacina, é importante informar ao profissional de saúde.
De acordo com a Fiocruz, a segunda dose do imunizante pode ser administrada em um intervalo de quatro a 12 semanas (entre 30 e 90 dias) após a primeira dose. Recentemente, alguns estados e municípios anunciaram a antecipação da dose de reforço para 60 dias. Antes o intervalo era de 90 dias. A mudança não compromete a eficácia da vacina.
O medo das reações adversas pode afastar aqueles que já tomaram a primeira dose. Em entrevista ao Consultório do Rádio Livre, nesta segunda-feira (12), o doutor em biotecnologia Marx Lima é direto ao apontar que só uma dose da AstraZeneca não é suficiente para proteger contra a covid-19. "A resposta direta é não. A pessoa que tomou só uma dose da vacina não está completamente imunizada, a não ser que a vacina seja de dose única, como é o caso da Janssen. Para a AstraZeneca (...) o esquema vacinal só é completado com a segunda dose", explicou. "Agora temos um outro problema que é a variante Delta. Com uma dose, nenhuma vacina é eficiente contra ela. Precisamos da segunda dose para poder lutar contra essa variante", completou.
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