Nesta sexta-feira (18), foi divulgada a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes de bloquear o Telegram em todo o território brasileiro. O aplicativo que se tornou popular nos últimos anos em vários países, inclusive no Brasil, é uma criação de dois empreendedores russos. Em apenas nove anos de existência, o Telegram já acumula mais de meio bilhão de usuários pelo mundo.
Apesar de semelhante ao Whatsapp, o Telegram apresenta algumas particularidades que ajudaram a popularizar o seu uso.
Enquanto o Whatsapp só permite grupos de até 256 pessoas, no Telegram é possível adicionar até 200 mil pessoas.
Quem participa do aplicativo consegue enviar mensangens sem precisar divulgar o número. Além disso, é possível configurar a plataforma para que somente as pessoas selecionadas vejam o sinal de online.
Se você quiser acessar o Telegram do computador, mas não estiver com o celular por perto, também é permitido. Ao contrário do Whatsapp Web, o celular não precisa nem mesmo ficar conectado à internet para acessar o Telegram pelo PC.
Mas com tantas facilidades, a segurança termina ficando fragilizada. No Telegram, as mensagens não são criptografadas ponta a ponta, como é no Whatsapp. Criptografar mensagens significa embaralhá-las, fazendo com que somente pessoas que estão na conversa possam visualizá-la.
No entanto, a empresa promete que os conteúdos das mensagens - sejam em texto, imagens, sons, vídeos - não podem ser interceptados.
Essa tecnologia foi escolhida porque permite o backup em "tempo real", fazendo com que os usuários possam se conectar em mais de um aparelho ao mesmo tempo.
De acordo com o Telegram, as conversas trocadas dentro do aplicativo ficam guardadas em servidores da empresa (criptografadas).
Em documento oficial, a plataforma afirma que a entrega de conteúdos só ocorre mediante ordem judicial.
"O Telegram só pode ser forçado a entregar dados se um assunto for grave e universal o suficiente para passar pelo escrutínio de vários sistemas jurídicos diferentes em todo o mundo. Até hoje, divulgamos 0 bytes de dados de usuários para terceiros, incluindo governos", escreve o aplicativo.
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