Claudia Raia está entre os diversos artistas que foram ouvidos na série documental "Pacto Brutal: o assassinato de Daniella Perez", da HBO Max.
A atriz esteve próxima aos familiares de Daniella na época do crime brutal, além de ter tido contato com Guilherme de Pádua, assassino confesso de Daniella.
Veja o que disse Claudia Raia sobre o crime.
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Na noite do assassinato de Daniella Perez, Claudia Raia notou a ausência da atriz que deveria estar em um ensaio de balé, junto a outros dançarinos.
“Para um bailarino faltar a um ensaio, ele tá morto. Tanto que todo mundo falava: ‘Cadê ela?’. Se ela não chegou, alguma coisa aconteceu”, disse Claudia Raia em um de seus depoimentos para a série.
A atriz estranhou o sumiço de Daniella e pressentiu que algo estava errado.
Na época do crime, a mãe de Enzo Celulari era muito próxima de Raul Gazolla (então marido de Daniella e ex-namorado de Claudia).
Na madrugada do acontecimento, após reconhecer o corpo de Daniella no matagal, Gazolla entrou em contato com Claudia e pediu apoio dela na delegacia, onde o crime começou a ser investigado.
A atriz, então, foi em direção a delegacia para consolar o amigo.
Horas depois do assassinato de Daniella, o ex-ator Guilherme de Pádua foi até a delegacia para prestar apoio ao marido da atriz, Raul.
Na ocasião, Guilherme também abraçou Claudia Raia, e foi então que ela percebeu algo suspeito.
“Ele ficou ali um tempo, chorando, dizendo: ‘Meu Deus, que loucura isso’. Bastante emocionado, muito indignado com tudo. [Dizia] ‘Como fizeram isso com essa garota, essa menina é um anjo’", relatou Claudia.
Além disso, Claudia notou algo estranho no braço de Guilherme.
“E eu não sei a razão, mas no antebraço do Guilherme tinha um arranhão de unha de mulher. Me chamou a atenção aquilo. Guardei pra mim. Era recente. Estava meio em carne viva, meio sangradinho” detalhou Claudia.
Daniella Perez, filha da autora de novelas Glória Perez, foi assassinada em 1992, aos 22 anos, pelo seu companheiro de elenco na novela "De Corpo e Alma", o ex-ator Guilherme de Pádua.
Paula Thomaz, que hoje assina como Paula Nogueira Peixoto, foi cúmplice de Guilherme. Daniella foi apunhalada com 18 punhaladas de tesoura e teve seu corpo desovado em um terreno baldio.
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