NOVELA PANTANAL: Confira histórias de perrengues nas gravações da novela compartilhada pelo elenco
A trama deveria ter começado antes, mas teve atraso em pelo menos seis meses pela mobilidade da equipe em levar as 150 toneladas de material para o Mato Grosso do Sul.
Estamos próximos do início da novela Pantanal na grade da TV Globo. O remake do clássico de Benedito Ruy Barbosa, escrito desta vez por Bruno Luperi, vai ao ar no dia 28 de março, uma segunda-feira.
A trama pretende trazer a originalidade da primeira versão exibida na TV Manchete, em 1990, mas com adaptações para nossa realidade social.
O local das gravações é o mesmo de 32 anos atrás. Foram seis fazendas utilizadas para as gravações e de apoio.
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Dificuldades da produção
A trama deveria ter começado antes, mas teve atraso em pelo menos seis meses pela mobilidade da equipe em levar as 150 toneladas de material para o Mato Grosso do Sul.
Perrengues nas gravações
Os perrengues não foram só da produção, os atores também passaram por poucas e boas para a gravação das cenas. Aliás, uma unanimidade entre o elenco que visitou a região pantaneira: O contato com a natureza é transformador.
No entanto, as gravações fora do confortável estúdio gera alguns momentos engraçados e furadas que viram boas histórias para serem lembradas depois.
Veja algumas delas abaixo
Juliana Paes, intérprete de Maria Marruá, passou aperto para fazer xixi e quase virou comida de Jacaré.
Porém, o réptil não assustou a todos. Bruna Linzmeyer foi escolhida como a aventureira do grupo. A atriz levou touca e óculos de natação para desbravar os rios da região.
"Ela ia desbravando lugares. A gente piscava e... cadê a Bruna? Eu é que não tinha coragem de ir atrás. Ficava chamando pra ela voltar", conta a estreante Letícia Salles, aos risos.
As seis fazendas que serviram de locação para as gravações estão a pouco mais de 1h de trajeto, mas de avião esse tempo reduz para sete ou oito minutos.
Mas, nem todo mundo tinha coragem de pegar os voos, revela Bruna Linzmeyer: "Todo mundo morria de medo. As idas e vindas eram intensas. Esperto era o Irandhir, que só ia de carro".
O ator pediu à produção para se deslocar apenas por vias terrestres.
"Eu tenho muito medo de aviãozinho e muito respeito por esse meu medo (risos). A produção foi bastante cuidadosa quando eu disse. Porque eu até poderia ir pelo ar, mas eu não seria o mesmo pelo resto do dia", revelou Irandhir.
A porteira
Durante os deslocamentos entre as fazendas, sempre tinha uma porteira ou outra para abrir e fechar. A equipe criou um modo para facilitar a atividade. Quem estivesse no primeiro carro do dia e da fila seria encarregado dessa responsabilidade.
O xixi de Juliana Paes
Ao passar o dia na estrada, o carro em que estava a atriz, não encontrou posto ou loja de conveniência para fazer xixi. A única saída foi aliviar atrás do carro.
"O mais difícil era quando batia a vontade à noite. Ia atrás do carro, abaixava e fazia. Hidratei bastante aquela terra", comentou aos risos.
"O Enrique Diaz ficava de vigia para ninguém vir. Mas e o medo de aparecer um bicho bem na hora em que eu estava lá fazendo?" finaliza Juliana Paes.
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Se vir uma onça
Renato Góes ao chegar para se hospedar na casa de Almir Sater, perguntou o que fazer caso uma onça apareça
"Ele explicou para respeitarmos, olharmos de volta e irmos andando para trás, para tentar retornar para casa", comenta o ator.
E ela apareceu. Renato estava acompanhado do cantor e de sua esposa, Thaila Ayala, quando seguiram os ensinamentos passados.
"A onça, ainda que distante, veio em nossa direção. Almir pediu para não nos mexermos, acabei pegando o celular e filmei. No dia seguinte, voltamos para ver as pegadas por onde ela tinha passado. Foi maravilhoso", completou o ator.
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O queixada
O animal é uma espécie de porco-do-mato, que faz um barulho com os dentes, Gabriel Stauffer foi alertado que se ouvir o barulho é para sair correndo ou subir um metro, senão o animal derruba a pessoa.
No último dia de gravação, o ator resolveu fazer um passeio de despedida.
"Estava naquele momento zen, saí do carro para agradecer pela experiência. Comecei a entrar na mata e ouvi o tal barulho. Saí correndo, gritando. "É o queixada, é o queixada". Entrei no carro e não vi se era mesmo o bicho. Mas fiquei pianinho o resto da viagem."
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O susto com o jacaré
Malu Rodrigues e Juliana Paes viveram sustos semelhantes ao gravarem no rio. Ambas estavam boiando, com os ouvidos submersos até que ficaram distraídas e viram a equipe correndo para fazer o socorro. Jacarés nadavam na direção delas.
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"Estava tranquila, até que ouvi aquele barulho distante, o nosso produtor se aproximando... Olhei para o lado e avistei o jacaré. Saí correndo, gritando que nem louca", conta Juliana.
"Fiquei com cara de susto sem saber o que vinha, mas foi engraçado. A gente é que estava no habitat deles. Nadamos com vários bichos. Não tinha como ficar sem mergulhar naquele rio", lembra Malu.
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