Menina de um ano morre e família acusa hospital de negligência

A família acredita que uma ultrassonografia, que não foi realizada pelo Hospital da Restauração, poderia ter evitado a morte da menina
Ísis Lima
Publicado em 23/04/2019 às 15:05
A criança faleceu no último sábado Foto: Reprodução/ TV Jornal


Uma bebê de um ano morreu após receber alta do Hospital da Restauração. O caso ocorreu no último sábado. Segundo a família, há uma semana, Luna Valentina Paes de Araújo estava sofrendo com diarreia e se queixava de dores na barriga. A menina, então, foi levada para a UPA da Lagoa Encantada, no Recife.

No local, ela tomou soro, fez exames de sangue, urina e raio-x, quando foi identificada uma infecção, mas como o resultado não foi conclusivo, a criança foi encaminhada ao hospital da restauração para realizar uma ultrassonografia.

No hospital, a bebê passou apenas por exames de rotina e como não se queixou de dores, a ultrassonografia não foi realizada. De acordo com a avó da criança, Elisângela da Paz, houve negligência por parte do hospital.

Sem o exame realizado, a criança voltou para a UPA. De lá os médicos solicitaram que a família voltasse no dia seguinte para fazer outros testes caso a criança não melhorasse.

Na madrugada do sábado, a bebê teve ânsias de vômito e foi socorrida de volta à UPA. Após ficar no oxigênio, ela não resistiu e faleceu.

O corpo da criança foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e os exames preliminares mostram que a criança sofreu um choque anafilático e derrame no pulmão. Até o momento, a origem da infecção não foi identificada.

A família agora planeja acionar a Justiça por conta da morte da criança.

Confira os detalhes na reportagem de Max Augusto:

Respostas

Em nota, a assessoria do Hospital da Restauração disse que diante do quadro apresentado pela criança, outros exames não se faziam necessários.

Em resposta à denúncia feita pelos familiares da paciente, a UPA Pediatra Zilda Arns, no Ibura, esclarece que a unidade prestou todos os socorros cabíveis, e não deixou de prestar os atendimentos necessários à menor. A unidade também se solidariza com os familiares e fica à disposição para quaisquer esclarecimentos.

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