Infectologista alerta sobre impacto do zika nos bebês em formação

Infectologista lembra que a sociedade precisará aprender a conviver com o zika da mesma forma como convive com a dengue
Ísis Lima
Publicado em 25/09/2019 às 17:59
Prazo para preencher questionário sobre grávidas vai até 15 de abril Foto: Ana Nascimento/MDS/Portal Brasil


Apesar de não estarmos em um surto, o zika vírus continua circulando e gerando preocupação para gestantes. Embora as complicações mais graves do zika costumem ser causados durante a gravidez, os sintomas nas gestantes são muito parecidos com os do resto da população. A questão é que, em 80% dos casos, os sinais da infecção não se manifestam. E, mesmo nesses episódios assintomáticos para a mãe, os bebês podem desenvolver microcefalia e outros problemas de desenvolvimento.

O médico infectologista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Felipe Prohaska, fala sobre o assunto. “Do mesmo jeito que a gente convive há décadas com a dengue, agora a chicungunha e o zika se tornaram uma frequente na nossa vida”, disse.

Sobre o impacto do zika nos bebês, o primeiro e o segundo trimestre da gestação são os períodos mais perigosos para as gestantes. “O vírus da zika pode atacar as crianças e levar ao que chamamos de microcefalia, que são alterações neurológicas graves com alterações não só do tamanho do crânio, como lesões neurológicas e oculares”, alertou.

Segundo o infectologista, após o nascimento, não existe risco neurológico para os bebês, no caso de contaminação pelo zika.

Confira a entrevista completa:

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