O resultado de um estudo feito pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana), que propõe mudanças no horário de funcionamento em alguns setores da economia, foi entregue à Secretária de Planejamento Econômico e outros setores do Governo do Estado. A iniciativa é para tentar desafogar o serviço dos ônibus nos horários considerados de pico.
De acordo com o diretor de inovação da Urbana, Marcelo Bandeira de Melo, mesmo com a volta de algumas atividades econômicas, o número de passageiros que utilizam transportes públicos ainda é pequeno, apenas 50% do que era registrado antes da pandemia, o que, segundo ele, não é suficiente para pagar os custos do serviço.
“O passageiro precisa de uma maior oferta em uma determinada faixa de horário, e logo depois nós verificamos uma ociosidade dessa frota, tanto nos transportes quanto nas ruas. A nossa proposta é justamente no sentido de tentar equalizar a quantidade de passageiros ao longo do dia, diminuindo essa concentração no pico, favorecendo o passageiro para que tenha uma melhor ocupação dentro do veículo e, consequentemente, um melhor nível de conforto e qualidade", defendeu.
Ainda segundo o diretor, na maior parte do dia, os ônibus circulam completamente vazios. Se for aprovada, a mudança vai atingir diversos setores como, por exemplo, a construção civil, bancos, clínicas médicas e, sobretudo, o comércio.
A Urbana-PE afirma que o esforço é para fazer com que as pessoas utilizem o transporte público em horários diferentes e evitem aglomerações. Ao mesmo tempo, a ideia é evitar que os donos das empresas de ônibus tenham que gastar mais do que arrecadam.
A notícia foi bem recebida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e também pelo Sindicato dos Lojistas do Comercio de Bens e Serviços do Recife (Sindilojas). O diretor executivo da CDL e também presidente do Sindilojas, Fred Leal, garantiu que as entidades estão abertas a propostas. “Estamos abertos ao diálogo no sentido de evitar que essa pandemia se alastre. Pernambuco está na situação de decréscimo e queremos continuar assim. O que a gente não quer é que se retorne a qualquer tipo de isolamento já que a gente chegou até agora nessa condição e a gente não quer que se alastre", comentou.
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