Familiares e amigos fazem ato em defesa do promotor Marcellus Ugiette

Marcellus Ugiette é investigado por corrupção passiva e suspeito de ter beneficiado com transferências para a mesma unidade prisional integrantes de uma quadrilha de estelionatários
Maria Luiza Falcão
Publicado em 17/08/2018 às 11:42
O promotor é investigado por corrupção passiva e suspeito de ter beneficiado com transferências para a mesma unidade prisional integrantes de uma quadrilha de estelionatários Foto: Foto: Diego Nigro/JC Imagem


Na manhã desta sexta-feira (17), familiares e amigos do promotor de Execuções Penais Marcellus Ugiette realizaram um ato em defesa dele em frente ao Ministério Público de Pernambuco da Avenida Visconde de Suassuna. O promotor é investigado na Operação Ponto Cego pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MPPE por corrupção passiva e suspeito de ter beneficiado com transferências para a mesma unidade prisional integrantes de uma quadrilha de estelionatários.

Os familiares e amigos afirmam que existe uma perseguição contra o promotor. A advogada criminalista Conceição Jansen diz que conhece Ugiette há muitos anos e afirma que o promotor é "incapaz de dizer uma palavra de ofensa". Ouça a reportagem de Rafael Carneiro:

Afastado

Na operação Ponto Cego, que investiga o promotor, foram apreendidos celulares, pendrive e outros equipamentos eletrônicos na residência e no gabinete de Ugiette. O promotor acabou sendo afastado das atividades por 60 dias para as investigações.

Enquanto isso, uma força-tarefa com seis promotores foi designada a analisar os processos criminais que estavam sob a responsabilidade dele. O grupo deve atuar até o próximo dia 31, mas o prazo pode ser prorrogado. O caso está em segredo de justiça.

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