O medicamento indicado para o tratamento da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica associada à covid-19 está em fatal em Pernambuco. A imunoglobulina humana, utilizada contra essa e outras enfermidades, também está em falta em outros locais do país. Após Pernambuco confirmar o primeiro óbito no Estado pela síndrome, cresceu o alerta para os cuidados com as crianças.
Nesta sexta-feira (28), será realizada uma reunião com representantes da Sociedade Pernambucana de Pediatria (Sopepe), do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e o secretário Estadual de Saúde, André Longo, para discutir a disponibilidade de leitos, inclusive unidades de terapia intensiva (UTIs), de suporte para essas crianças. Além disso, também será discutida a disponibilização de medicações necessárias para tratamento durante a fase aguda da doença.
A presidente Sopepe, a pediatra Katia Brandt, diz que o Estado precisa se preparar para acolher esses pacientes. “Pernambuco tem vivenciado um aumento desses casos, assim como descrito em outras regiões, e chama atenção por ser um quadro muito grave, com necessidade de suporte, inclusive de terapia intensiva. Então, a gente precisa organizar o nosso serviço de saúde para esse acolhimento”, alertou.
Katia Brandt destaca ainda que a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica acontece após a infecção pelo novo coronavírus. “Ela é uma manifestação que tudo indica, até o momento, tardia da infecção pelo coronavírus. Ou seja, não é o vírus em atividade naquele momento. É uma resposta inflamatória tardia autoimune a uma infecção que ocorreu previamente”, explicou.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que a obrigatoriedade do fornecimento da imunoglobulina humana é do Ministério da Saúde. A nota também afirma que, desde 2018, o envio do medicamento pelo órgão federal está irregular. A reportagem entrou em contato com o ministério para saber como estão os estoques atuais do remédio, mas ainda não recebeu retorno.
De acordo com a SES-PE, já foram notificados nove casos da doença em Pernambuco. Além do óbito da menina, sete crianças receberam alta e uma está em observação.
Os pacientes têm entre 4 e 13 anos e, do total de casos, quatro são do sexo masculino e cinco do sexo feminino. As crianças são de Joaquim Nabuco, Sirinhaém, Goiana, Limoeiro, Timbaúba, Flores e Recife, além de uma criança de Maragogi, em Alagoas, que foi assistida no Recife.
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