Seis anos após o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, a Polícia Civil de Pernambuco identificou o suspeito de ser autor do crime. O homem de 40 anos já estava recluso no sistema prisional de Pernambuco quando os policiais chegaram até ele. O suspeito teria confessado o crime.
Nesta quarta-feira (12), em coletiva de imprensa, na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, a Polícia Civil revelou os detalhes da investigação que levaram até o homem, identificado por meio de uma análise do material genético encontrado na arma do crime.
Além disso, as autoridades revelaram as motivações do suspeito. Segundo o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, o homem desferiu as facadas na menina Beatriz após ela ter se desesperado ao se deparar com o assassino.
"Temos a motivação alegada, se coadunando com a dinâmica dos fatos. Quando teve contato, a vítima se desesperou e foi silenciada pelo criminoso, com golpes de faca", contou Freire, contudo, sem explicar o contexto que teria feito a criança se desesperar.
"A escolha da vítima foi ao acaso, e, por conta do desespero dela, ele decidiu silenciá-la", disse Freire em outro momento.
O secretário disse ainda que o suspeito tem histórico de violência sexual contra crianças. Apesar disso, o gestor ressaltou que as investigações não apontaram indícios de violência sexual contra Beatriz.
Assim, não ficou completamente claro em que circunstâncias se deu o contato entre a vítima e o suposto assassino.
Humberto Freire afirmou que a garota recebeu dez golpes de faca, não 42 como amplamente divulgado desde a época do crime. Ainda de acordo com Freire, na verdade houve 42 fotografias dos ferimentos no corpo de Beatriz.
O gestor disse também que o homem apontado como autor das facadas que matou a menina agiu sozinho e sem mandante.Relembre o caso Beatriz
Beatriz Angélica Mota foi morta no dia 10 de dezembro de 2015, aos 7 anos, durante uma festa de formatura da escola em que estudava na cidade de Petrolina, no Sertão Pernambuco. O pai da menina era professor da escola.
A criança desapareceu quando avisou à mãe que iria beber água. Após estranhar a demora da filha, as pessoas começaram a procurar pela menina, que foi encontrar morta com 42 facadas, dentro de uma sala desativada.
O caso se arrastava há mais de 6 anos. A mãe de Beatriz, Lucinha Mota, nunca desistiu de lutar por justiça pelo assassinato da filha e realizou diversas manifestações ao longo dos últimos anos.
No final de 2021, ela fez uma romaria, saindo de Petrolina até a capital pernambucana para cobrar pessoalmente ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, pelo desfecho do caso.
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