"Ele era rico, tinha uma condição boa, uma namorada linda. Ele tinha tudo, não dá pra entender", revela uma pessoa da vizinha de onde Giovanni Quintella Bezerra morava antes de preso em flagrante por estuprar uma paciente durante um parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, no Rio de Janeiro, no último domingo (10).
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O crime foi registrado por membros da equipe de enfermagem da unidade de saúde.
As funcionárias passaram a desconfiar do médico anestesista devido a grande quantidade de medicamentos que ele costumava injetar nas paciente e por movimentos que ele fazia durante os procedimentos.
>> Vídeo flagrou exato momento que anestesista estupra paciente durante parto
PESSOA RESERVADA E DISCRETA
Após o crime vim à tona, o proprietário do apartamento que ele alugava na Barra da Tijuca, bairro de classe alto do Rio de Janeiro, pediu a desocupação do imóvel.
Os pais do médico, segundo O Globo, têm ido ao local para realizar a retirada dos pertences de Giovanni.
Pessoas do círculo sociais de Giovanni afirmam que o médico é uma pessoa extremamente reservada, discreta e não costumava conversar com ninguém.
Algo muito comum na rotina dele era frequentar diariamente a academia que fica ao lado do prédio que ele alugava.
VEJA AQUI: Revelado como equipe de enfermagem conseguiu registrar crime de ANESTESISTA PRESO
"Era extremamente vaidoso, às vezes ficava na academia até o último horário. Treinava com um personal trainer e nunca batia papo com mais ninguém", disse uma pessoa próxima que não quis se identificar.
"Todos ficaram chocados. A gente via o Giovanni diariamente. É bem estranho pensar que ele fez aquilo. Ele parecia normal", comentou uma outra pessoa sobre a reação da vizinhança após a divulgação do caso.
Pessoas afirmam que é difícil falar sobre o médico pois ele não dava abertura para muita interação. O anestesista não tinha o hábito de receber amigos em seu apartamento, mas costumava estar acompanhado de mulheres.
" Ele era rico, tinha uma condição boa, uma namorada linda. Ele tinha tudo, não dá pra entender", afirmou outra pessoas sem se identificar.
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PAIS DE GIOVANNI
A família do anestesista preso mora no mesmo bairro que ele. Os pais são separados e, aparentemente, estão desolados com o crime do filho.
O pai é médico, tem 41 anos de carreira e é dono de uma clínica de ginecologia.
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